sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Estou sozinho no meu espaço, escondido entre as paredes de algumas recordações. Preparo-me para mais uma vez fugir e aprisionar todos os sonhos e desejos na minha solidão. Lentamente subo, esperando um empurrão, e penso que chegou o memento de transformar esta ilusão. Salto para outro lugar e ganhando coragem, enfrento a realidade. Quero aprender a construir um novo dia, um amanha. Acordo e momentaneamente me apercebo que sem lutar nada terei.
Hoje não quero ver ninguém, não vou sair de casa só para fingir que tudo está bem, que eu estou bem. Já conheço a rotina e sei de cor todos os passos que ainda tenho para dar. Solto os momentos, meus momentos, meus segundos e não sei como viver, porém, liberta-se-me uma força que tenho para renascer e deixo-me voar, saio do meu silêncio, troco as voltas ao tempo, e descubro que é hora de mudar.
Mudo e vivo nas ondas deste meu olhar, que abriga tudo que em mim existe, solto os meus dias e vejo-te, observo-te longe de mim. Mas sou livre como um beijo que anseia ate chegar a ti. Mas sou feliz assim, porque sou livre e o beijo já não parte de ti. Anseia chegar a ti, porém parte de mim. Sou livre, agora dos receios que davam cabo de mim.
O calor que está em mim não vem do sol, e felizmente também não vem de ti, vem de mim, de alguém que já foi feliz.
De hoje em diante não mais mostrarei quem sou, não direi o que sinto, onde estou ou para onde vou. De nada me valeu contar que era de ti que eu gostava, contar o que tinha para te dar. De que valeu a coragem se a viagem foi em vão?
Passo a andar mais escondido nos meus segredos e vou escrevendo o que sinto, lutando contra os meus medos. E tenho certeza que um dia darás valor ás palavras que eu tinha para ti, que acabei por não falar por ter medo de errar e as escondi. Talvez um dia saibas quem sou. Talvez um dia eu tenha coragem e nesse dia tudo o que mudou pode deixar-nos juntos numa nova viagem.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Os velhos olhos vermelhos voltaram.Dessa vez com o mundo nas costas e a cidade nos pés.Pra que sofrer se nada é pra sempre?Pra que correr, se nunca me vejo de frente?Parei de pensar e comecei a sentir.Nada como um dia após dia,uma noite, um mês.Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez

domingo, 9 de novembro de 2008

Quando olho pra você, fico na esperança de que me encha de amor novamente, me encha de esperança, de brilho no olhar, de otimismo, de alegria momentânea e de um pouco de cautela, só não me deixa assim: vazio, sem perspectiva e apenas indo … sem condições pra pensar onde chegar e como chegar, não me deixe assim desorientado e conformado, não quero esquecer aquilo que não tivemos mas que sonhei ter, não quero que seja apenas mais uma lembrança, não deixe se apagar de mim … aquilo seu que estava explodindo aqui dentro, isso te pertence e quero tanto compartilhar contigo, não se faça de cega, apenas encare os fatos e faça o que seu coração mandar… só não me deixe aqui, perdendo aquilo que podia ser investido pra uma felicidade juntos.

sábado, 8 de novembro de 2008

não sei, tenho a leve impressão de que por mais que a gente tente, tudo vai fluir naturalmente … o que tem de ser SERÁ! os dias podem estar tempestuosos e mandar sinais de que tudo vai dar errado, mas dai, a nossa esperança que se renova a cada dia faz os dias acordarem com uma nova cor e um brilho especial! somos deveras especiais e nem nos damos conta disso, acho que temos muita força, quase mais resistentes do que máquinas, por que passamos por tanta coisa, pra depois desfrutar de alguns segundos de coisas boas! acho que tudo é um aprendizado e quem tá no caminho … tá sujeito a tropeçar.

domingo, 2 de novembro de 2008

sem oxigênio, privado de movimentos, sufocado, atordoado e sem pra onde ir, é isso que é!
não que eu esteja me sentindo completamente assim, talvez esteja, mas são assim que ficam meus sentimentos, não sei, não estou bem pra fazer uma colocação de ideias, no momento elas estão bem embaralhadas na minha mente, são apenas um turbilhão de coisas sem sentido, inclusive eu estou sem sentido … não encontro razão, não encontro!
nem sei o motivo deste post, talvez seja para fazer um võmito imaginário e gorfar as amarras dos intestinos e tirar esses grampos dos pulmões, não quero mais ser atado, quero me livrar dessas prisões porcas que não merecem minha presença nem estadia. . . é por hj já basta, quem sabe ano que vem.

sábado, 1 de novembro de 2008

no começo a gente pensa, não precisa de amor [só um pouco de carinho], não precisa de conexão, não precisa de ligar, não precisa de vínculos, não precisa de nada, nada, nada que lembre um relacionamento … pode até ser frio depois que o calor acaba, mas ai quando acaba … vem a sensação, a impotencia, o sentimento de fazer algo ruim, daí você pensa: cadê o amor, cadê os princípios, cadê os vínculos, cadê a conexão e cadê tudo aquilo que remete a um relacionamento, pode ser que estejamos absortos no fundo do poço, mas não sei, de repente senti que devo acordar, a vida tem rumos melhores esperando por mim … e não devo me aventurar pelos caminhos sombrios, pois o que tá do outro lado, é bem melhor e mais justo, é o que eu mereço!