Estou sozinho no meu espaço, escondido entre as paredes de algumas recordações. Preparo-me para mais uma vez fugir e aprisionar todos os sonhos e desejos na minha solidão. Lentamente subo, esperando um empurrão, e penso que chegou o memento de transformar esta ilusão. Salto para outro lugar e ganhando coragem, enfrento a realidade. Quero aprender a construir um novo dia, um amanha. Acordo e momentaneamente me apercebo que sem lutar nada terei.
Hoje não quero ver ninguém, não vou sair de casa só para fingir que tudo está bem, que eu estou bem. Já conheço a rotina e sei de cor todos os passos que ainda tenho para dar. Solto os momentos, meus momentos, meus segundos e não sei como viver, porém, liberta-se-me uma força que tenho para renascer e deixo-me voar, saio do meu silêncio, troco as voltas ao tempo, e descubro que é hora de mudar.
Mudo e vivo nas ondas deste meu olhar, que abriga tudo que em mim existe, solto os meus dias e vejo-te, observo-te longe de mim. Mas sou livre como um beijo que anseia ate chegar a ti. Mas sou feliz assim, porque sou livre e o beijo já não parte de ti. Anseia chegar a ti, porém parte de mim. Sou livre, agora dos receios que davam cabo de mim.
O calor que está em mim não vem do sol, e felizmente também não vem de ti, vem de mim, de alguém que já foi feliz.
De hoje em diante não mais mostrarei quem sou, não direi o que sinto, onde estou ou para onde vou. De nada me valeu contar que era de ti que eu gostava, contar o que tinha para te dar. De que valeu a coragem se a viagem foi em vão?
Passo a andar mais escondido nos meus segredos e vou escrevendo o que sinto, lutando contra os meus medos. E tenho certeza que um dia darás valor ás palavras que eu tinha para ti, que acabei por não falar por ter medo de errar e as escondi. Talvez um dia saibas quem sou. Talvez um dia eu tenha coragem e nesse dia tudo o que mudou pode deixar-nos juntos numa nova viagem.
Hoje não quero ver ninguém, não vou sair de casa só para fingir que tudo está bem, que eu estou bem. Já conheço a rotina e sei de cor todos os passos que ainda tenho para dar. Solto os momentos, meus momentos, meus segundos e não sei como viver, porém, liberta-se-me uma força que tenho para renascer e deixo-me voar, saio do meu silêncio, troco as voltas ao tempo, e descubro que é hora de mudar.
Mudo e vivo nas ondas deste meu olhar, que abriga tudo que em mim existe, solto os meus dias e vejo-te, observo-te longe de mim. Mas sou livre como um beijo que anseia ate chegar a ti. Mas sou feliz assim, porque sou livre e o beijo já não parte de ti. Anseia chegar a ti, porém parte de mim. Sou livre, agora dos receios que davam cabo de mim.
O calor que está em mim não vem do sol, e felizmente também não vem de ti, vem de mim, de alguém que já foi feliz.
De hoje em diante não mais mostrarei quem sou, não direi o que sinto, onde estou ou para onde vou. De nada me valeu contar que era de ti que eu gostava, contar o que tinha para te dar. De que valeu a coragem se a viagem foi em vão?
Passo a andar mais escondido nos meus segredos e vou escrevendo o que sinto, lutando contra os meus medos. E tenho certeza que um dia darás valor ás palavras que eu tinha para ti, que acabei por não falar por ter medo de errar e as escondi. Talvez um dia saibas quem sou. Talvez um dia eu tenha coragem e nesse dia tudo o que mudou pode deixar-nos juntos numa nova viagem.